O Brasil é hoje o segundo maior fabricante e o quarto maior exportador de armas leves do mundo, e o país com o maior número de homicídios do mundo – de cada 100 assassinatos no mundo, 13 ocorrem aqui. O uso disseminado de armas de fogo no país atinge mortalmente dois grupos específicos: os pobres, que vivem em áreas periféricas, e a população negra. O Legislativo é uma importante arena de disputa – e capturas – para esse segmento, sendo que uma das principais frentes de atuação da indústria tem sido a tentativa de flexibilizar as leis que dificultam a compra de armas por civis, capitaneada por parlamentares financiados pelas grandes empresas de armamentos e munições. Outra estratégia utilizada pela indústria é a das “portas giratórias”: é comum que oficiais responsáveis por setores de fiscalização se tornem consultores privados da indústria.
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