No nível mundial, as mudanças climáticas têm sido um dos cernes da atual crise ecológica e ambiental. Os setores de mineração, metalurgia e exploração de petróleo, assim como a indústria automotiva, são alguns dos principais responsáveis pelo aquecimento global. Além de capturar organismos internacionais ao financiar eventos relacionados ao tema do clima, contudo, os grandes atores econômicos desses setores formam grupos de pressão e financiam pesquisas muitas vezes enviesadas para deslegitimar o combate às mudanças climáticas. No Brasil, a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, de 2012, é outro exemplo paradigmático de captura política com consequências ambientais negativas. No Congresso, pressionado por interesses corporativos, legisladores defenderam a flexibilização de leis que facilitaram o desmatamento florestal para o cultivo agrícola e anistiaram multas de desmatadores, entre outros.
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